sexta-feira, 15 de julho de 2011

Transporte Coletivo.

Todos os dias, milhares de brasileiros utilizam o transporte coletivo mais conhecido como ônibus, facilitando assim a locomoção. Apesar do baixo custo, esse transporte, como o nome já diz, refere-se a um veiculo, COLETIVO, que logo nos remete ao pensamento de um grupo de pessoas que não os proprietários do veiculo, mas que o utilizam.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, através do Centro de Pesquisa de Informações Municipais (Munic) em 2005, constatou que o transporte coletivo por ônibus está presente (de maneira exclusiva) em 1.407 municípios brasileiros, o que equivale a 25,3% do total do país. Entre os municípios que declararam ter transporte coletivo de ônibus municipal, 79,7% afirmaram que o responsável pelo gerenciamento é o próprio município e 19,3% constataram a informalidade para este tipo de transporte.

Para se ter idéia, foi verificado que nas regiões Sudeste (37,1%) e Sul (35,0%) estão os maiores percentuais de municípios com existência de transporte por ônibus. Em seguida vem o Norte, com 19,6%, o Centro-Oeste, com 14,8%, e o Nordeste com 12,0% dos municípios.

Os dados acima falam por si, no que se refere à quantidade de brasileiros que utilizam esse transporte. No entanto analisando por uma vertente específica, entendemos que quando se refere a um grupo, deva-se existir respeito mútuo entre os indivíduos que dele façam uso. Só que não é bem assim.

Um dos grandes problemas do sistema transporte coletivo é a falta de educação dos usuários. Temos que regressar aos primórdios da história, para termos a idéia que desde a criação da civilização a falta de educação e principalmente de civilidade afeta brutalmente o seres vivos na terra.

Na época das cavernas, quando historicamente se diz, sobre a existência dos Hominídeos, Gêrenos Homos etc., já havia sido impregnado nas espécies, essa falta de civilidade. Aos poucos com o passar dos séculos, amparados pelo advento evolução, foi se enraizando as questões do respeito e do limite para com o outro.

“Não quero aqui falar sobre limites éticos, até mesmo porque, cada um entende a ética da forma que acredita ser mais conveniente para si. Particularmente, entendo como: Fazer a coisa certa, mesmo sabendo que ninguém estar me observando (olhando)”.

Hoje, vivemos o que pode ser considerado o regresso a era pré-histórica. Seria a era pré-histórica-contemporanea? Acabo de criar uma problemática e vou denominá-la assim.

Não é a falta de estrutura ou investimento dos transportes que está em pauta, mas sim à educação da sociedade o século XI. Devemos incentivar a reeducação dos usuários do transporte coletivo no Brasil. Narro abaixo algumas situações, baseados em fatos reais.

Problema número 1: A tecnologia está para todos, assim como o respeito também. “Hoje, todos podem ter um parelho celular moderno que toca MP3 e junto com o tal aparelho, seja pirateado ou não, vem acompanhado por fones de ouvido. No entanto, as pessoas insistem em ouvir os mais diversos hits (Rap, Funk, Gospel, Pagode, Sertanejo etc) em viva-voz, acreditando assim que todos do ônibus devem compartilhar das suas preferências musicais."

Problema número 2: Todos sentem fome. Quando criança, somos educados por nossos pais a nos controlar e a conter as nossas vontades. “Ônibus não é lanchonete, e mesmo assim as pessoas insistem em comer as mais diversas iguarias e para completar, atiram o resto do alimento ou a embalagem pela janela ou no próprio chão do veículo."

Problema número 3: Todos nós somos dotados por cinco sentidos e um deles é o “olfato” e logo temos a capacidade sentir os cheiros. “Nem tanto, nem tão pouco. Um banho, um desodorante sempre é muito bem-vindo e isso independe da hora. Pior do mau cheiro, ainda contamos com pessoas que acreditam que são os “harpic aroma plus” ou “glade toque de frescos” do ambiente. Perfume não substitui um bom banho e já que estamos falando em ambiente coletivo, vale o bom senso, afinal todas as outras pessoas também estarão com as suas fragrâncias e a mistura delas torna-se uma bomba para qualquer um. Então, nada de exagero."

Problema número 4: As bactérias. “Um ônibus normalmente atende em media 100 pessoas por viagem e a circulação do ar é mais do que necessária. Mesmo assim, existem as pessoas que insistem em deixar as janelas, inclusive às da parte superior fechadas.” Olha a meningite e se não gosta de vento, não senta no banco que fica paralelo a janela.

Problema número 5: Respeito aos diretos dos idosos, portadores de deficiência e gestantes. “Todos nós queremos chegar à terceira idade. Bom... ao menos é o que espera a maioria. Mas as pessoas insistem em ocupar os acentos reservados. Fingem que não vêem a coloração diferenciada dos acentos, as placas informativas e principalmente as pessoas que tem preferências para ocupar o lugar. RESPEITO."

Vamos lembrar uma antiga frase que diz: Passageiro, ao entrar no ônibus lembre-se, você não está sozinho. Estamos dividindo mais um dia o GOL – Grande Ônibus Lotado.

Um comentário:

  1. Eu como usuária de transporte coletivo sempre tenho problemas desse tipo. Acho que todos deveriam ler isto e tentar mudar alguns hábitos, vários sitados por você ai em cima.
    a viagem por si só já é estressante, a falta de conforto por exemplo... minha coluna não aguenta mais aquelas cadeiras horríveis , e que dependendo do ônibus as vezes não tem nem espaço pra colocarmos nossas pernas.
    Melhor eu parar, senão vou fazer um texto aqui só falando disso rs
    Sucesso Guto (:

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